Quais são os tipos de solo no Brasil?
O solo é um dos recursos naturais mais importantes da natureza, sobretudo porque é responsável por funções ambientais essenciais à vida. Conheça os principais tipos de solo no Brasil!
Na agricultura, o solo exerce um papel fundamental. Afinal, as plantas precisam dele para penetrar suas raízes e se desenvolverem.
É dele que elas extraem nutrientes, que somados ao oxigênio (O2),o gás carbônico (CO2),a luz e o calor possibilitam o seu crescimento.
Por isso, elaboramos um artigo completo para que você tenha a oportunidade de conhecer um pouco sobre esse recurso. Confira os tipos de solo brasileiros, suas características e muito mais.
Vamos lá?
Qual é o conceito de solo?
O solo é a camada mais superficial da crosta terrestre. Sendo assim, ele é formado pela decomposição de rochas que ocorre por meio de ações ligadas à temperatura e processos erosivos originados pelos ventos, chuvas e seres vivos (bactérias, fungos, etc.).
Quais são os elementos que compõem o solo?
Em síntese, a composição do solo possui diferentes partículas:
Areia
No geral, a areia é caracterizada por um acúmulo de pequenos pedaços de rochas ou minerais, responsáveis pela sensação de aspereza (atrito) do solo. Seu diâmetro varia entre 0,05 a 2 milímetros (mm).
Dentre os minerais que a compõem, o quartzo apresenta maior predominância. No entanto, o muscovita, turmatita, feldspato, mica, magnetita também podem ser encontrados.
Silte
O silte é uma partícula do solo responsável pela sensação de sedosidade. Por sua vez, possui um diâmetro que varia de 0,05 a 0,002 mm e é composta por feldspato, piroxênio, anfibólio, biotita etc.
Argila
A argila consiste em uma partícula minúscula, com diâmetro menor que 0,002 mm, que não pode ser vista a olho nu. Além disso, é composta por minerais secundários (ilita, montmorillonita e caulinita),proporciona a sensação de plasticidade e pegajosidade.
Como o solo é formado na natureza?
A princípio, o solo constitui-se a partir do efeito de fatores ambientais ativos como clima e os organismos, sobre a matéria-prima, em uma paisagem, por um período de tempo.
Na prática, o solo passa por estágios sucessivos no processo de evolução, que se inicia quando o material de origem é intemperizado até atingir o equilíbrio, onde há a maturidade e ele não muda mais com o passar do tempo.
Sendo assim, a gênese do solo baseia-se em duas etapas distintas, entenda:
Etapa A: deposição/acumulação do material de origem (substrato),utilizada como base para formação, desenvolvimento e evolução dos diferentes solos.
Etapa B: formação e diferenciação dos horizontes dos solos (pedogênese),que representam a ação conjunta ou isolada das físicas, mecanismos químicos e biológicos sobre o material original, cuja intensidade é condicionada por fatores de formação, que acarretarão diferentes processos de formação. Logo, a junção de tais mecanismo e fatores promove ou retarda a diferenciação e evolução dos horizontes dos solos, isto é, a expressão dos processos de formação, dando origem a diferentes solos.
Quais são as camadas do solo?
As camadas do solo, também conhecidas como horizontes, caracterizam-se por subdivisões, que dentro de uma determinada profundidade, compartilham os mesmos atributos.
Em suma, essas semelhanças devem ser tanto de constituição (minerais presentes e textura) quanto de respostas e estímulos (como a cor, a consistência e outras mais).
Confira, quais são elas!
Quais são os tipos de solo no mundo?
De modo geral os tipos de solo presentes no mundo se dividem em 3 grandes grupos: arenoso, argiloso, humoso(orgânico).
Logo, com base na textura define-se cada um deles. Confira!
Arenoso
Esse tipo de solo é pobre em nutrientes e possui uma grande quantidade de areia. Além disso, é composto, principalmente, por cristais de quartzo e minerais primários.
Entretanto, devido aos seus componentes, é considerado permeável e poroso, não favorecendo a prática da agricultura. Portanto, ele não é indicado para o cultivo.
Argiloso
Como o próprio nome diz, o solo argiloso em sua grande parte partículas de argila. Rico em nutrientes, pode ser utilizado nas atividades agrícolas.
Vale ressaltar que por ter essas características, ele é permeável, ou seja, mesmo após ser molhado, ele absorve a água, tornando-se mais arejado. Isso contribui na absorção de nutrientes das plantas.
Humoso (Orgânico)
Tem como principal característica a cor escura. Sendo que, é muito fértil visto que possui, em sua composição, matéria orgânica em decomposição, que serve como um adubo para as plantas.
Dessa forma, o solo humoso é o mais recomendado para a agricultura.
>>> DOWNLOAD GRATUITO: PLANILHA PARA GESTÃO DE INSUMOS AGRÍCOLAS <<<
Quais são os tipos de solo no Brasil?
Em resumo, o Brasil tem uma grande variedade de solos. Isso se deve a fatores de formação do solo como o clima, material de origem, o relevo, organismos e o tempo.
Conforme o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SIBCS), o Brasil tem os seguintes tipos de solo:
Argissolos
Possuem maior teor de argila nas camadas subsuperficiais em relação aos superficiais. Além disso, são caracterizados pela cor que pode variar de acinzentada a avermelhada, sendo mais comuns as tonalidades amarelas e vermelhas.
Em resumo, podem ser vistos em praticamente todas as regiões brasileiras e representam cerca de 24% da superfície do país. Já em termos de extensão geográfica, ocupam a segunda maior posição, depois dos Latossolos.
Cambissolos
Consistem em solos em estágios iniciais de desenvolvimento. Contudo, apresentam pouca distinção das camadas, especialmente na cor e estrutura. No geral, alcançam cerca de 2,5% do território brasileiro, sendo distribuído amplamente.
Chernossolos
Em síntese, são solos muito férteis e caracterizados pela presença da camada superficial densa e escura, assim como, apresentam boa agregação de argila.
Esse tipo de solo ocupa 0,5% do território nacional, de tal forma que, ocorrem no Sul e no Nordeste e em pequenas áreas no Centro-Oeste.
Espodossolos
Conhecido por apresentar um acúmulo de matéria orgânica e alumínio, esse tipo de solo tem como predomínio a areia em sua composição. Por isso, é considerado muito pobre e ácido.
Ademais, sua camada subsuperficial pode apresentar cor escura, acinzentada, amarelada e avermelhada. Além disso, ocupa aproximadamente 2% do território do país, sendo distribuído por toda a costa brasileira e oeste da Amazônia.
Gleissolos
Formados em sua grande parte por material argiloso, os Gleissolos estão associados às proximidades de cursos d’água. Entretanto, na subsuperfície, suas cores são predominantemente acinzentadas, podendo apresentar mosqueados devido à oxidação e redução em ambiente saturado por água.
No entanto, sua composição química e física é bastante variável devido à natureza do ambiente em que se encontra (várzea ou depressão). Por fim, ocupam 4% do território nacional e estão presentes nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país.
Latossolos
Em resumo, os Latossolos são tipificados como solos que passaram por diversas transformações durante seu processo de formação. No geral, possuem a coloração avermelhadas e amareladas.
Além disso, exibem uma textura argilosa e podem ter estrutura de grãos. Contudo, eles são característicos do Brasil, ocupando aproximadamente 39% da área total do país, sendo distribuídos praticamente por todo o território nacional.
Luvissolos
A princípio apresentam significativos teores de argila nas camadas subsuperficiais. Além disso, são normalmente rasos e possuem coloração avermelhada ou amarelada. Por sua vez, são abrangentes na região Nordeste do Brasil e ocupam cerca de 3% da área do território brasileiro.
Neossolos
Na prática, são solos jovens devido a ação reduzida nos fatores de formação. No entanto, possuem em sua composição material mineral ou orgânico. Em geral, ocorrem em 15% do território brasileiro.
Nitossolos
São solos geralmente profundos que apresentam textura argilosa, coloração avermelhada, com pouca diferenciação de cores entre as camadas.
Ademais, são bem drenados, estruturados, moderadamente ácidos e de fertilidade natural muito variável.
Entretanto, em períodos secos, devido ao elevado teor de argila, podem formar fendas no sentido vertical. Sua ocorrência no Brasil é de aproximadamente 1,5% e são encontrados nas regiões Sudeste e Sul do País.
Organossolos
Os Organossolos são formados por materiais orgânicos em diferentes estágios de decomposição. Em resumo, esse material é procedente da deposição e acúmulo de resíduos vegetais, com ou sem mistura de materiais minerais.
Nesse sentido, apresentam coloração escura por possuírem elevados teores de carbono por conta da decomposição da matéria orgânica. Não possuem áreas representativas de ocorrência no país, pois ocorrem em pequenas manchas e de maneira dispersa.
Planossolos
Caracterizados pelo grande volume de argila na subsuperfície, são extremamente duros quando secos e possuem baixa permeabilidade. Por isso, condicionam ciclos de redução e oxidação do ferro, gerando as cores acinzentadas e mosqueadas.
Em síntese, são mais frequentes no Rio Grande do Sul, Nordeste e no Pantanal, ocupando aproximadamente 2% da área do país.
Plintossolos
Possuem, em sua formação, plintita, uma condição destacável da matriz do solo. Isso acontece por conta da drenagem imperfeita e ciclos de redução e oxidação do ferro.
Além disso, se caracterizam pelas cores cinzentas, vermelhas e amareladas ou mosqueadas e muitas vezes, um moderado aumento de argila em subsuperfície.
Contudo, geralmente são encontrados na região Norte do país, principalmente na região Amazônica. Também estão presentes nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Ocupam aproximadamente 6% da área do território nacional.
Vertissolos
Por fim, os Vertissolos apresentam altos teores de argila, com expressiva movimentação da massa do solo. Sendo que, no período seco ocorre formação de fendas largas e profundas.
De modo geral, possuem uma coloração acinzentada ou preta, sem diferença significativa no teor de argila entre a parte superficial e subsuperficial do solo.
São bastante férteis, ricos em cálcio, magnésio e rochas básicas. Entretanto, possuem drenagem lenta e baixa permeabilidade. Têm predominância na zona seca do Nordeste, no Pantanal Mato-grossense, na Campanha Gaúcha e no Recôncavo Baiano, totalizando cerca de 2% da área do Brasil.
Como é feita a classificação dos solos?
Em geral, a classificação do solo é realizada a partir da avaliação de dados morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos do perfil que o representa.
Além disso, aspectos ambientais do local do perfil, tais como clima, vegetação, relevo, material originário, condições hídricas, características externas ao solo e relações solo-paisagem, são também utilizadas.
A princípio, analise-se a descrição morfológica do perfil do solo e coleta de material de campo, que devem ser conduzidas conforme critérios estabelecidos em manuais.
Características morfológicas
Na prática, as características morfológicas observadas em campo precisam ser descritas de forma completa a fim de registrar com exatidão a designação dos horizontes do perfil e todas as características morfológicas usuais e extraordinárias.
Nesse processo, é muito importante anotar informações relacionadas ao fendilhamento do solo, microrrelevo (gilgai),cores indicativas de oxidação e redução, altura e flutuação do lençol freático, horizontes ou camadas coesas ou compactadas, profundidade das raízes no perfil, atividade biológica ao longo do perfil e quaisquer ocorrências pouco usuais ou extraordinárias.
Além disso, é fundamental que as características morfológicas estejam relacionadas à profundidade de ocorrência para fins de definição da seção de controle estabelecida para diferentes classes nos diversos níveis categóricos.
Em suma, todas as características morfológicas são relevantes para a caracterização e classificação do solo, mas algumas são indispensáveis, como as cores úmida e seca dos horizontes superficiais (H ou O, A e AB) e as cores úmidas dos subsuperficiais, a textura, a estrutura, a cerosidade, a consistência, a transição e características como nódulos, concreções, slickensides, superfícies de compressão e outras.
Por fim, a classificação definitiva de um solo é concluída após o recebimento e a interpretação de todas as análises laboratoriais referentes ao perfil. Por sua vez, a chave de classificação é organizada em 6 níveis categóricos.
Os quatro primeiros níveis são denominados de ordens, subordens, grandes grupos e subgrupos, sendo que o 5º e 6º nível categórico ainda se encontram em discussão. No entanto, atualmente um solo pode ser corretamente classificado utilizando-se a chave de classificação até o 4º nível categórico do sistema.
O que determina os tipos de solo?
Em resumo, define-se os tipos de solo a partir do seu processo de classificação que, como explicamos anteriormente, é definido com base nas características morfológicas do próprio.
Portanto, diante dessas características é possível distinguir um determinado tipo de solo dos demais. Veja quais são elas!
Cor
A cor é de fácil identificação e permite as interferências relacionadas ao conteúdo de matéria orgânica, tipos de óxidos de ferro, processos de formação, dentre outros.
Todavia, para ter um padrão de identificação de cor do solo, utiliza-se a Carta de Cores de Munsell (Munsell Color Charts),que considera as variações da cor em escalas de três componentes: matiz, valor e croma.
Textura
Por ter grande influência no comportamento físico-hídrico e químico do solo, sua avaliação é de grande importância para o uso e manejo dos solos utilizados para a agricultura.
Com isso, ela é expressa com base na proporção dos componentes granulométricos da fase mineral do solo, areia, silte e argila. No Brasil, a classificação de tamanho de partículas utilizada segue o padrão disposto a seguir:
- Argila (< 0,002 mm);
- Silte (0,002 – 0,05 mm);
- Areia fina (0,05 – 0,2 mm);
- Areia grossa (0,2 – 2 mm).
As frações mais grosseiras do que a fração areia são:
- Cascalho (2 – 20 mm);
- Calhau (20 – 200 mm);
- Matacão (> 200 mm).
Deve-se observar em campo, na descrição morfológica, mas seu valor definitivo é dado pela análise granulométrica, realizada em laboratório.
Estrutura
A estrutura pode ser definida como o arranjo estabelecido pela ligação das partículas primárias do solo entre si por substâncias diversas encontradas no solo, como matéria orgânica, óxidos de ferro e alumínio, carbonatos, sílica, etc.
Contudo, ela tem grande influência no desenvolvimento de plantas no solo, como sistema radicular, armazenamento e disponibilidade de água e nutrientes e resistência à erosão.
No geral, a estrutura é caracterizada conforme três aspectos:
Tipo: laminar, prismática, colunar, blocos angulares, blocos subangulares, granular.
Tamanho: muito pequena, pequena, média, grande, muito grande.
Grau de desenvolvimento: solta, fraca, moderada, forte.
Consistência
A consistência é responsável por diferenciar a adesão e coesão de partículas do solo, que podem variar em função da textura, matéria orgânica e mineralogia e deve ser observada em campo em três condições de umidade:
Consistência seca: analisa o grau de resistência à quebra ou esboroamento do torrão. No geral, pode ser classificada como solta, macia, ligeiramente dura, dura, muito dura, extremamente dura.
Consistência úmida: é caracterizada pela friabilidade do torrão ligeiramente úmido. É classificada em solta, muito friável, friável, firme, muito firme, extremamente firme.
Consistência molhada: sua avaliação é feita por meio de amostras molhadas, amassadas e homogeneizadas nas mãos. Avalia-se a plasticidade (capacidade do material em ser moldado),em três tipos: não plástica, ligeiramente plástica e muito plástica e a pegajosidade (capacidade de aderência),em três tipos: não pegajosa, ligeiramente pegajosa e muito pegajosa.
Porosidade
A porosidade é visualizada no perfil de solo e deve ser descrita conforme a quantidade e o tamanho dos poros.
Quantidade: poucos, comuns ou muitos.
Tamanho: pequenos, médios, grandes ou muito grandes.
Cerosidade
A cerosidade pode ser visualizada em campo a olho nu ou com auxílio de lupa na superfície dos agregados ou em laboratório, por análise micromorfológica. De modo geral, ocorre nas superfícies dos agregados ou nos poros e possui aspecto brilhante ou lustroso, por conta da deposição de material inorgânico ou argila. Sua classificação é feita conforme dois aspectos:
Grau de desenvolvimento: fraca, moderada ou forte.
Quantidade: pouco, comum ou abundante.
Nódulos e concreções minerais
Em síntese, são corpos cimentados diferentes da matriz do solo que podem ser destacados da mesma. Os nódulos não possuem organização interna. Já as concreções desenvolvem-se em torno de um ponto, de forma concêntrica.
Na descrição de campo, é preciso considerar diversos aspectos dos nódulos ou concreções, tais como, quantidade, tamanho, dureza, forma, cor e natureza.
Minerais magnéticos
É avaliada no campo pelo grau de atração magnética a um imã de bolso.
Carbonatos
É identificado em campo pelo grau de efervescência da superfície do material em contato com um pequeno volume de ácido clorídrico a 10%.
Manganês
Em geral, detecta-se o Manganês em campo pelo grau de efervescência da superfície do material em contato com um pequeno volume de peróxido de hidrogênio de 20 volumes.
Sulfetos
São encontrados em áreas de mangue ou com restrição de drenagem. No campo, apresentam coloração amarelo-dourada e odor característicos.
Eflorescências
São observadas no campo como crostas de sais nas superfícies das estruturas. Além disso, originam-se a partir do acúmulo de sais após evaporação, por isso, localizam-se em condições de solo seco.
Coesão
É uma característica observada em campo pela dureza (duro, muito duro ou extremamente duro) de horizontes subsuperficiais quando secos e friabilidade (friável a firme) quando úmidos.
Contudo, a coesão está presente em Latossolos e Argissolos Amarelos da Formação Barreiras, na parte superior dos horizontes B. São descritos dois graus de coesão em campo:
Moderadamente coeso: material resistente à penetração de faca, martelo pedológico e trado. Consistência dura quando seco e friável a firme quando úmido.
Fortemente coeso: material resiste fortemente à penetração de faca, martelo pedológico e trado. Consistência muito dura a extremamente dura quando seco e friável a firme quando úmido.
Mapa dos solos no Brasil
Confira o mapeamento dos tipos de solos no Brasil!
Qual a importância do solo?
Em resumo, podemos afirmar que solo é um dos recursos mais importantes da natureza, visto que ele exerce funções ambientais fundamentais para a vida.
Afinal, as plantas só crescem devido a penetração de suas raízes no solo, onde há a sustentação de sua parte aérea. Além disso, é a partir desse recurso que elas extraem nutrientes, que juntamente com o oxigênio (O2),o gás carbônico (CO2),a luz e o calor, que promovem o seu desenvolvimento.
Quais são os melhores tipos de solo para plantio?
Antes de mais nada, é importante ressaltar que mesmo que o solo seja pouco fértil, existem maneiras de enriquecê-lo e torná-lo mais propício para o cultivo. Para saber mais, leia sobre cálculo de calagem e cálculo de adubação.
Mas, de modo geral, recomenda-se os tipos de solo com texturas médias e argilosas para a maioria das culturas. No entanto, existem outros critérios que devem ser observados como: volume de chuva, temperatura predominante da região, profundidade do terreno e a própria cultura.
O motivo é simples, existem plantas que necessitam de um terreno mais úmido para seu desenvolvimento. Em contrapartida, outras podem morrer se estiverem em um local muito molhado.
Só para exemplificar, podemos citar o cafeeiro que se desenvolve bem em terrenos argilosos, porém se plantados em solo humífero, não conseguem crescer de forma adequada.
Gostou? Enfim, conhecer os tipos de solo do Brasil é parte importante do trabalho dos agricultores, sobretudo, porque eles são fundamentais para os resultados da lavoura.
Então, aproveite que você está bem informado sobre os tipos de solo e continue aprendendo sobre o assunto no nosso artigo sobre interpretação de análise de solo.
Até próxima!