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Aprenda como mitigar as perdas com Dalbulus Maidis na safra de milho

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O Dalbulus maidis, popularmente conhecido como cigarrinha-do-milho, tem se tornado uma das principais ameaças à produção de milhono Brasil e em diversas outras regiões agrícolas. Este inseto-vetor é responsável pela transmissão de doenças como o enfezamento e a virose da risca, que podem causar perdas significativas na lavoura.

Você entender como mitigar os impactos dessa praga é essencial para garantir uma safra mais saudável e produtiva. Por isso, vou te contar as melhores práticas de manejo que podem ajudar a reduzir as perdas causadas pelo Dalbulus maidis, protegendo a colheita e, consequentemente, o rendimento econômico da lavoura.

Você compreenderá também sobre as doenças causadas por essa praga e como tratá-la de forma correta. Assim, terá como reduzir os prejuízos que porventura possa ter pela presença dessa praga em sua propriedade rural.

Vamos lá?

O que é a cigarrinha do milho (Dalbulus Maidis)

A cigarrinha-do-milho, cientificamente conhecida como Dalbulus maidis, é um inseto sugador que se tornou uma das maiores preocupações para os produtores de milho, especialmente após sua chegada ao Rio Grande do Sul em 2020.

Esse pequeno inseto é capaz de comprometer seriamente a produção agrícola, a ponto de inviabilizar e até desestimular o cultivo do milho em algumas situações.

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A gravidade da infestação está relacionada à capacidade da cigarrinha de injetar simultaneamente vírus e bactérias nas plantas de milho, formando o que é conhecido como CMVs (Complexo de Molicutes e Viroses).

Por ser capaz de injetar esses vírus e bactérias, ela pode transmitir o enfezamento e a virose da risca na plantação. O que traz grandes prejuízos a cultura afetada por elas.

No Brasil, o milho é a única planta hospedeira conhecida para a cigarrinha-do-milho, o que significa que a cultura está particularmente vulnerável a esse inseto.

O ciclo de vida da cigarrinha, desde o ovo até o estágio adulto, varia de 15 a 27 dias, dependendo das condições ambientais, como temperatura e umidade. Esses fatores influenciam diretamente na rapidez com que a praga pode se espalhar pela lavoura.

A presença de Dalbulus Maidis exige uma atenção redobrada da sua parte. Você deve adotar práticas de manejo adequadas para mitigar os danos e evitar prejuízos significativos na produção.

Já que ela pode trazer duas doenças complicadas para a sua plantação. Já conhecia o enfezamento e a virose da risca?

Vou te explicar tudo que precisa saber sobre essas duas complicações!

Entenda a relação entre os enfezamentos na cultura do milho e a Dalbulus Maidis

A cigarrinha-do-milho, Dalbulus maidis, desempenha um papel crucial na disseminação dos enfezamentos na cultura do milho, transmitindo bactérias que afetam diretamente os vasos do floema da planta.

Essas bactérias, causadoras de doenças sistêmicas e vasculares conhecidas como enfezamentos, se alojam e colonizam os vasos condutores do milho, desencadeando uma série de desordens fisiológicas que prejudicam o desenvolvimento da planta.

Os enfezamentos, que se dividem em dois tipos principais, vermelho e pálido, têm sintomas que geralmente surgem de forma tardia, tornando-se visíveis apenas após o florescimento do milho.

No caso do enfezamento vermelho, o sintoma mais comum é o avermelhamento das folhas, enquanto o enfezamento pálido se manifesta através de lesões em forma de estrias cloróticas, que deixam as folhas com um aspecto descolorido.

Esses sintomas são consequência da interrupção no transporte de nutrientes e água dentro da planta, causada pela colonização dos molicutes (fitoplasma e espiroplasma) no floema. Essa interação prejudicial entre o Dalbulus maidis e as plantas de milho sublinha a importância de estratégias de manejo eficazes para controlar a presença desse inseto e, consequentemente, mitigar o impacto dos enfezamentos na lavoura.

Não é somente com os enfezamentos que você deve se preocupar. É preciso que conheça a virose da risca. Um outro problema que a DalbulusMaidis pode trazer a sua plantação.

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Saiba como a virose da risca é influenciada pela Dalbulus Maidis

A virose da risca no milho, influenciada diretamente pela ação da cigarrinha-do-milho, é resultado da transmissão de dois vírus principais: o do raiado fino (Maize rayado fino vírus) e o do mosaico estriado (Maize striate mosaic vírus). Quando a cigarrinha se alimenta das plantas de milho, ela pode transmitir esses vírus, que rapidamente começam a afetar o desenvolvimento da planta.

Os primeiros sinais da infecção aparecem como pequenos pontos cloróticos ou linhas curtas nas folhas, indicando o início do comprometimento da planta. À medida que a virose avança, a planta exibe uma série de problemas mais graves, como a redução significativa no crescimento. Esse enfraquecimento da planta pode levar ao abortamento das gemas florais, impactando diretamente a formação das espigas e resultando em grãos menores do que o normal.

A presença do Dalbulus maidis, portanto, é um fator determinante na disseminação e severidade da virose da risca, agravando os prejuízos para a sua propriedade rural e colocando em risco a produtividade da safra de milho. A capacidade desse inseto de transmitir os vírus de planta em planta faz com que o controle da cigarrinha seja essencial para mitigar os efeitos devastadores dessa virose.

Como controlar o crescimento da Dalbulus Maidis

Para controlar o crescimento da Dalbulus maidis, é essencial adotar uma abordagem integrada que combine diferentes táticas de manejo. Uma das primeiras ações recomendadas é a instalação de cartelas adesivas na área de cultivo.

Essas cartelas ajudam a monitorar a pressão populacional da cigarrinha, fornecendo dados sobre a quantidade de insetos presentes e permitindo uma resposta mais precisa.

Além disso, diversificar as espécies cultivadas na propriedade é uma estratégia eficaz para reduzir a dependência exclusiva do milho como hospedeiro, dificultando o desenvolvimento e a proliferação da cigarrinha.

Antes mesmo do plantio, é importante realizar a erradicação de plantas voluntárias (milho tiguera) que possam ter crescido na área, pois essas plantas podem servir como hospedeiras temporárias para o inseto, facilitando sua sobrevivência e dispersão.

Se for constatada a presença de Dalbulus maidis através do monitoramento, deve-se iniciar prontamente a aplicação de inseticidas para controlar a população do inseto.

No entanto, o controle químico deve ser apenas uma parte de uma estratégia mais ampla que inclui táticas de controle biológico, como o uso de inimigos naturais da cigarrinha, e práticas de controle cultural, como a rotação de culturas e a eliminação de resíduos que possam abrigar o inseto.

Essas práticas integradas são fundamentais para reduzir de forma eficaz a população de Dalbulus maidis e proteger a lavoura de milho dos danos causados por essa praga.

Conclusão

O controle eficaz da Dalbulus maidis e das doenças associadas, como os enfezamentos e a virose da risca, é fundamental para garantir a saúde e a produtividade das lavouras de milho.

A cigarrinha-do-milho, ao transmitir patógenos que colonizam os vasos do floema e comprometem o desenvolvimento da planta, representa uma ameaça significativa que exige uma abordagem integrada de manejo.

A instalação de cartelas adesivas para monitoramento, a diversificação das espécies cultivadas, a erradicação de plantas voluntárias, e a aplicação oportuna de inseticidas são medidas essenciais nesse controle. Além disso, a combinação de métodos de controle químico, biológico e cultural é crucial para mitigar os impactos dessa praga.

Ao adotar essas práticas de forma coordenada, os produtores podem reduzir significativamente as perdas na safra de milho, garantindo a sustentabilidade e a rentabilidade da produção.

Você monitora a sua plantação para evitar a presença da cigarrinha-do-milho?


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