Mosca-da-haste

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A Mosca-da-haste (Melanagromyza sojae) é uma pequena, mas notável, praga que afeta principalmente as plantações de soja, causando preocupações significativas para agricultores em diversas regiões do mundo.

Este inseto, pertencente à família Agromyzidae, destaca-se por sua capacidade de causar danos consideráveis às plantas de soja, comprometendo não apenas a produtividade, mas também a qualidade do cultivo.

Com um ciclo de vida peculiar e estratégias de infestação bem adaptadas, a compreensão abrangente sobre a Mosca-da-haste torna-se essencial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de manejo e controle.

Por isso, vou te contar detalhadamente os aspectos biológicos, comportamentais e as medidas preventivas necessárias para lidar com essa praga, fornecendo uma visão abrangente sobre a Melanagromyza sojae e suas implicações nas plantações de soja.

Vamos lá?

O que é Mosca-da-haste?

A Mosca-da-haste, ou Melanagromyza sojae, representa uma praga significativa nas plantações de soja, caracterizando-se como uma praga de início de ciclo e invasiva, cuja ocorrência vem crescendo de maneira preocupante no Brasil e em diversas regiões da América do Sul.

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Este inseto pertence à família Agromyzidae e se destaca por sua notável capacidade de causar danos às plantas de soja, comprometendo o desenvolvimento e a produtividade das culturas.

Os adultos da M. sojae são moscas pretas de tamanho diminuto, o que torna sua percepção desafiadora. Essa característica dificulta a detecção precoce da infestação, contribuindo para a eficácia do inseto como praga. Sua ação prejudicial ocorre especialmente no início do ciclo da cultura da soja, quando as plantas ainda estão em fase de desenvolvimento inicial, tornando-as mais suscetíveis aos danos causados pela Mosca-da-haste.

As perdas econômicas associadas a essa praga podem ser expressivas, variando de 2 a 40% da produtividade das plantações afetadas. Essa ampla faixa de perda destaca a importância de estratégias de manejo e controle eficazes para mitigar o impacto negativo da Mosca-da-haste nas plantações de soja, visando preservar a qualidade e a quantidade da produção agrícola.

O conhecimento detalhado sobre o ciclo de vida, hábitos comportamentais e métodos de prevenção torna-se fundamental para lidar de forma eficiente com essa crescente ameaça nas culturas de soja na América do Sul.

Por esse motivo, eu vou te explicar como funciona o ciclo de vida desta praga, para que assim consiga evitar ou mesmo reduzir a presença em sua lavoura.

Continue lendo o texto para descobrir.

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Descubra como funciona o ciclo de vida da Mosca-da-haste

O ciclo de vida da Mosca-da-haste, ou Melanagromyza sojae, compreende várias fases distintas, cada uma desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na reprodução da praga. Inicia-se com os adultos, que são moscas pequenas de coloração preta e abdômen verde. A reprodução ocorre quando as fêmeas depositam seus ovos em furos na face superior dos folíolos jovens das plantas de soja.

Após a postura, os ovos levam de 2 a 4 dias para eclodir, liberando larvas de coloração amarelada. Cada fêmea tem a capacidade de ovipositar um número considerável de ovos, chegando a até 170 ovos durante seu ciclo reprodutivo. Essa prolificidade contribui para a rápida disseminação da praga nas plantações.

As larvas recém-eclodidas da Mosca-da-haste têm como hábito se alimentar no interior das hastes das plantas de soja. Essa característica torna a praga especialmente prejudicial, pois compromete o sistema vascular da planta, interferindo no transporte de nutrientes e água. O dano causado pela alimentação das larvas resulta em sintomas visíveis, como amarelecimento e enfraquecimento das plantas, afetando diretamente a produtividade.

O ciclo de vida completo da Mosca-da-haste tem uma duração média de 16 a 26 dias, desde a fase de ovo até a emergência dos adultos. Esse curto período destaca a rápida taxa de reprodução e o potencial de danos significativos que a praga pode causar em um curto espaço de tempo. Compreender esse ciclo de vida é fundamental para implementar estratégias de manejo e controle eficazes, visando minimizar os impactos negativos nas plantações de soja.

É essencial também entender quais são os danos trazidos por essa praga para que possa detectar a sua ação na lavoura.

Vamos lá?

Saiba quais os danos trazidos pela Mosca-da-haste

A Mosca-da-haste, também conhecida como Melanagromyza sojae, impõe sérios danos às plantações de soja, comprometendo significativamente a qualidade e a produtividade do cultivo. Ao se alimentar no interior das hastes das plantas, as larvas desta praga produzem galerias de coloração avermelhada, ocupando até 70% do comprimento da haste principal. Esse processo interfere diretamente na capacidade de translocação de água e nutrientes na planta, resultando em prejuízos consideráveis.

Os danos causados pela Mosca-da-haste não se limitam apenas às hastes, afetando também a área foliar das plantas. Sob altas infestações, a área foliar pode ser reduzida em mais da metade, comprometendo a capacidade da planta de realizar a fotossíntese e, consequentemente, prejudicando seu crescimento saudável. Em estágios avançados de infestação, as plantas podem murchar e acelerar a maturação, impactando negativamente a colheita.

Além disso, o ataque da Mosca-da-haste pode resultar em efeitos prejudiciais adicionais, como a diminuição do diâmetro da haste, redução do tamanho dos entrenós e da altura da planta. Essas alterações estruturais comprometem a robustez e o desenvolvimento adequado da soja. Adicionalmente, o nanismo e a deficiência nutricional são consequências frequentes do ataque persistente dessa praga, refletindo-se em plantas menos saudáveis e produtivas.

Diante desses impactos, torna-se imperativo adotar medidas de manejo e controle eficazes para mitigar os danos causados pela Mosca-da-haste, garantindo assim a sustentabilidade e a rentabilidade das plantações de soja.

Por isso, vou te apresentar as principais formas de controle da Mosca-da-haste. Então, fique atento!

Entenda como controlar a Mosca-da-haste na sua lavoura

O controle eficaz da Mosca-da-haste (Melanagromyza sojae) em lavouras de soja é um desafio complexo, uma vez que os danos muitas vezes passam despercebidos e a praga é polífaga, atacando diversas culturas. Recomenda-se a adoção de estratégias integradas para minimizar o impacto negativo dessa praga nas plantações.

O monitoramento regular é uma prática fundamental. Isso envolve a visualização de larvas, pupas e/ou galerias de alimentação na haste principal e nas ramificações das plantas de soja. A detecção precoce permite a implementação de medidas de controle antes que os danos se tornem severos.

A rotação de culturas é uma estratégia preventiva eficaz, ajudando a quebrar o ciclo de vida da Mosca-da-haste. Semeaduras antecipadas e a eliminação de plantas voluntárias também contribuem para reduzir a pressão dessa praga nas lavouras.

O manejo curativo da Mosca-da-haste é desafiador, uma vez que as larvas se alimentam no interior das hastes. Portanto, é crucial realizar o controle antes da entrada das larvas na haste principal e/ou após a emergência do adulto. O uso de inseticidas com ação sistêmica e/ou translaminar é recomendado, mas a escolha deve ser baseada em amostragens de plantas e na abertura longitudinal das hastes ou ramificações para avaliar a presença de galerias, larvas ou pupas.

O tratamento de sementes também pode ser uma medida preventiva eficaz. Essa abordagem ajuda a proteger as plantas desde o início.

O manejo integrado, que combina diversas estratégias, como controle cultural, químico e biológico, é essencial para abordar os desafios apresentados por essa praga de maneira abrangente e sustentável. A adoção de práticas integradas contribui para preservar a saúde das lavouras de soja e otimizar a produtividade a longo prazo.

Conclusão

A Mosca-da-haste (Melanagromyza sojae) emerge como uma ameaça significativa às plantações de soja, apresentando desafios consideráveis para os agricultores. Seus danos, muitas vezes insidiosos, requerem um monitoramento atento e estratégias de controle integradas.

A praga, sendo polífaga, destaca a importância da rotação de culturas e práticas preventivas. O manejo curativo, dificultado pelo hábito alimentar das larvas, demanda a aplicação criteriosa de inseticidas e a consideração do tratamento de sementes.

Em face desses desafios, o manejo integrado se revela como a abordagem mais eficaz, promovendo a sustentabilidade das lavouras de soja e a preservação da produtividade a longo prazo.

Você já presenciou a Mosca-da-haste na sua lavoura?


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