Grãos, sementes e cereais: qual é a diferença?

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Grãos, sementes e cereais: qual a diferença?

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Grãos, sementes e cereais. Você sabe diferenciá-los? Ao contrário do que muita gente pensa, eles possuem peculiaridades e características próprias. Logo, não pertencem a mesma classe de alimentos.

Neste artigo você vai entender o porquê eles são diferentes e identificar quais alimentos fazem parte desses grupos alimentares.

Confira a seguir!

Qual a diferença entre grãos, sementes e cereais?

Embora muitas pessoas pensem que grãos, sementes e cereais se tratam do mesmo tipo de alimento, eles se dividem em 3 grupos alimentares que possuem peculiaridades específicas, que abrangem tanto a produção como as propriedades nutricionais.

Confira a seguir as principais características de cada um deles:

Grãos

grãos de soja
Grãos de Soja

Em síntese, os grãos são os resultados finais da colheita que se destinam ao consumo como alimento ou matéria-prima para a indústria. Logo, sua qualidade é aferida com base na aparência e nas propriedades físico-químicas que determinam sua aptidão tanto para o consumo na mesa como para transformação industrial.

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Dentre os principais tipos de grãos, podemos citar as leguminosas como a soja, o feijão, a ervilha, a quinoa, o grão-de-bico e a lentilha. Estes são ricos em proteínas e geralmente utilizados na alimentação humana e na de animais, além de serem fonte de fibras e minerais.

Nesse cenário, a soja está entre os principais grãos de interesse industrial. No seu beneficiamento, ela é esmagada para a separação do óleo e o resíduo é denominado farelo, que pode ser utilizado para a produção de ração.

Já a farinha desengordurada de soja obtida após a extração do óleo é utilizada para a produção de concentrado ou isolado proteico de soja.

No geral, os grãos são fontes de proteína vegetal e tem grande capacidade de promover saciedade. Também são ricos em nutrientes como cálcio, cromo e magnésio.

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Sementes

Sementes de Chia
Semente de Chia

A princípio, a semente nada mais é que o óvulo maduro, que contém um embrião. Logo, ela é capaz de gerar novas plantas e alimentos, como é o caso da chia, linhaça, gergelim, semente de abóbora e de girassol.

Na prática, a semente apresenta uma estrutura formada por três partes básicas:

  • Embrião;
  • Reserva armazenada;
  • Envoltório derivado do tegumento.

Nesse sentido, a germinação da semente ocorre quando ela encontra um ambiente adequado para o seu desenvolvimento. Normalmente, elas absorvem água e aumentam seu volume, o que causa o rompimento do envoltório.

A partir de então, o embrião passa a crescer e a primeira estrutura começa a se formar, no caso, a raiz, seguida do caule e folhas.

Além disso, por serem óvulos maduros, já fecundados, as sementes possuem uma grande reserva nutritiva, seja em óleo, amido e proteínas, que são destinados a alimentar a planta que vai gerar.

Contudo, na alimentação humana, são conhecidas por possuírem características nutricionais como a grande concentração de ômega 3,6 e 9, denominadas como “gorduras boas” e os ácidos graxos, que são responsáveis por diminuir os níveis de colesterol no sangue.

Cereais

Espigas de milho
Espigas de Milho

Os cereais, por sua vez, são plantas cultivadas por seus frutos comestíveis. Sendo assim, representam um tipo de planta, da família das gramíneas como o trigo, a aveia, o milho e o arroz.

No entanto, é importante ressaltar que nem toda gramínea é um cereal, como é o caso do bambu e a cana-de-açúcar.

Dessa forma, quando falamos em cereal estamos nos referindo à planta toda. Em outras palavras, o grão é a semente que o cereal produz depois de colhido e a semente é o grão que o cereal produz antes de germinar.

Na prática, é comum classificar estes alimentos em farinhas, farelos e os flocos. Essas divisões não estão relacionadas com o tipo de alimento e sim com a forma como eles são comercializados, ou seja, a forma como a matéria-prima foi alterada.

Assim, no caso dos farelos, é retirada a casca do alimento. Por outro lado, se, após a retirada da casca o alimento foi moído, temos então a farinha. Por fim, quando o alimento é prensado, chamamos de flocos.

Vale lembrar que, no geral, tanto grãos, como cereais ou sementes podem ser transformados em farinha, farelo ou flocos.

Como está a produção de grãos, sementes e cereais no Brasil?

Enfim, além de nutritivos, os grãos, sementes e cereais estão entre os alimentos mais produzidos ao redor do mundo. No Brasil, por sinal, estão em constante crescimento. Confira alguns dados a seguir:

A safra brasileira de grãos e cereais em 2021 deve ser recorde e somar 260,5 milhões de toneladas, com crescimento de 6,4 milhões de toneladas (2,5%) em relação a 2020.

De acordo com informações do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), este aumento deve-se, principalmente, à maior produção de soja (6,8% ou 8,2 milhões de toneladas). Sendo que, as principais altas em área são: soja (1,8%),o milho 1ª safra (1,9%) e milho 2ª safra (2,4%).

Já em relação às sementes, o Estado de Goiás saiu na frente da produção nacional de girassol e deve ocupar o primeiro lugar com a estimativa 33,8 milhões mil toneladas, em uma área plantada de 20 mil hectares, o que representa um aumento de 2,7% em relação à safra anterior.

Enfim, gostou desse artigo? Então, aproveite e leia nosso artigo sobre a produção agrícola no Brasil e fique por dentro das estimativas de produção para esse ano.

Até a próxima!


Publicado por:
Formada em Jornalismo, pós-graduada em Marketing e especialista em Comunicação Digital, atua como Analista de Conteúdo no MyFarm. 
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